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 Capítulos da monografia

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Lelis
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MensagemAssunto: Capítulos da monografia   Capítulos da monografia Icon_minitimeQua Ago 29, 2007 10:54 am

Aqui está o capítulo 2, precisando ainda de uma correção gramatical

2 CHINA: CULTURA E RELIGIÃO
Considerada hoje como uma emergente potência econômica, a China agobla uma imensa unidade histórica, cultural e geográfica. Habitam nela mais de um bilhão de habitantes e já possuiu vários idiomas oficiais, sendo o cantonês como representante do atual.
Politicamente, após a unificação ocorrida sob o Império Qin (sendo este governado por ministros civis militares e um primeiro-ministro), na qual o poder ficou centralizado na figura do Imperador, foi governada por dezenas de dinastias. Atualmente, a China é governada pelo Partido Comunista Chinês, sendo este fundado por Mao Tsé-tung, responsável pela planificação da economia.
Politicamente a China foi dominada por mais 13 dinastias depois da unificação sob o Império Qin com o poder centralizado na figura do Imperador. Este era ainda coadjuvado por ministros civis e militares e, principalmente, por um primeiro-ministro. No século XIX a China tomou uma posição contrária ao imperialismo europeu e estendia o seu domínio sobre a Ásia Central. No início do século XX foi proclamada república por Sun Yat-sen e na seqüência entra em Guerra Civil. Atualmente, a China é governada pelo Partido Comunista Chinês, sendo este fundado por Mao Tsé-tung, responsável pela planificação econômica da China.
Situa-se em sua maior área na parte continental do leste da Ásia. Devido sua extensão, possui diversos climas e relevos. Inicialmente, o império chinês era coompreendido pela região em torno do Rio Amarelo e se expandiu para ocidente e para sul atingindo proporções máximas durante as dinastias Tang, Yuan e Qing diminuindo o valor da Grande Muralha.
Nesse país encontram-se três filosofias que influenciaram em sua cultura até os dias de hoje: o confucionismo, o budismo e o taoísmo.

2.1 CONFUCIONISMO
O confucionismo é um sistema filosófico chinês criado por Kung-Fu-Tzu , Confúcio. Não se trata de uma religião. Não possui um credo estabelecido, mas apenas determinações rituais de caráter social, que permitem a um de seus adeptos a liberdade de crença em qualquer tipo de sistema metafísico ou religioso, desde que não vá contra as regras de respeito mútuo e etiqueta pessoal.
A moral a política, pedagogia e religião são as grandes preocupações desta filosofia. Conhecida pelos chineses como Junchaio, os ensinamentos dos sábios, o confucionismo encontrou uma continuidade histórica única.
A expansão a partir do século IV o Confucionismo encontrou força em seus seguidores Meng Zi e Xun Zi que buscaram compreender o confucionismo dentro de uma perspectiva naturalista, recorrente nas forças que atuavam na sociedade em seus períodos de vida.
Meng zi ou Mencio acreditava na importância da educação para aprimoramento da natureza humana que sofrera deformações por conflitos ou pela própria vida. O Homem possuiria os instintos naturais dos animais de preservação, ajuda, e a inteligência suficiente para evitar o conflito. Essa abordagem popular e otimista da vida gerou grande repercussão.
Já Xun Zi trilhou o caminho inverso. Ele acreditava não no instinto, mas na natureza perversa do homem derivada desses instintos. Ele via no interior do Homem o poder de articulação de sua condição natural de forma arbitrária.
A doutrina oficial durante a dinastia Han foi o Confucionismo, continuando e sendo reinterpretada através de teorias cosmológicas dos cinco elementos; Wang Chong utilizou-se de um ceticismo lógico para criticar as crenças infundadas e os mitos religiosos, perdendo forças após este período somente sendo redescoberto o neo confucionismo, por volta do século X d.C., através dos irmãos Cheng e Zhuxi. O valor ao estudo, a disciplina, a ordenação, a consciência política e ao trabalho são lemas que o confucionismo introjetou de maneira definitiva na vida da civilização chinesa da antiguidade aos dias de hoje.
O confucionismo é ainda praticado em vários países. Além da sua origem asiática, diversos países ocidentais incorporam alguns conceitos do sistema em suas práticas notadamente urbanas. No Brasil, é sentido em grupos de indivíduos que estudam religiões não cristãs.
2.2 BUDISMO
Baseado nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, ou Sakyamuni, o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. na Índia.
Várias lendas posteriores afirmam que Siddhartha viveu no luxo, tendo o seu pai se esforçado por evitar que o seu filho entrasse em contacto com os aspectos desagradáveis da vida. Por volta dos 29 anos de idade, o jovem Siddhartha decidiu abandonar a sua vida, renunciando a todos os bens materiais, e adoptando a vida de um renunciante. Praticou o ioga (numa forma que não é a mesma que é hoje seguida nos países ocidentais), e seguiu práticas ascéticas extremas, mas acabou por abandoná-las, vendo que não conseguia obter nada delas. Segundo a tradição, ao fim de uma meditação sentado debaixo de uma figueira, descobriu a solução para a libertação do ciclo das existências e das mortes que o atormentava. Pouco depois decidiu retomar a sua vida errante, tendo chegado a um bosque perto de Benares, onde proferiu um sermão diante de cinco jovens, que convencidos pelos seus ensinamentos, se tornaram os seus primeiros discípulos e com que que formou a primeira comunidade monástica (sangha). O Buda dedicou então o resto da sua vida (talvez trinta ou cinquenta anos) a pregar a sua doutrina através de um método oral, não tendo deixado quaisquer escritos. Por esta razão que não existe um livro sagrado equivalente à bíblia para os cristãos, ou ao alcorão para os muçulmanos.
Evitar o mal, fazer o bem e cultivar a própria mente. O objetivo é o fim do ciclo de sofrimento, samsara, despertando no praticante o entendimento da realidade última - o Nirvana, princípios de preservação da vida e moderação, treinamento mental que foca a disciplina moral (sila), concentração meditativa (samadhi), e sabedoria (prajña), são os ensinamentos básicos do budismo.
Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais, ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento à esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum à maioria das religiões.
A base do budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas à constatação da existência de um sentimento de insatisfação inerente à própria existência (Dukkha), a não permanência (Anicca) e a ausência de um "eu" independente (Anatta).
• A primeira nobre verdade: verdade do sofrimento.
• A segunda nobre verdade: verdade da origem do sofrimento o desejo que conduz a uma renovada existência.
• A terceira nobre verdade: verdade da cessação do sofrimento
• A quarta nobre verdade: verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento.
A cosmologia budista considera que o universo é composto por vários sistemas mundiais, sendo que cada um destes possui um ciclo de nascimento, desenvolvimento e declínio que dura bilhões de anos num total de seis reinos.
Infernos numa concepção diferente da cristã por não ser um lugar de permanência eterna nem o renascimento nesse local é o resultado de um castigo divino, existe a libertação.
No reino animal vivem as várias espécies, o mundo dos espíritos ávidos ou fantasmas é habitado por seres que sentem sede ou fome sem nunca terem estas necessidades saciadas. Asura é o reino onde os que ali nasceram vivem em guerra constante com os deuses.
O quinto reino é o dos seres humanos. É um reino de nascimento desejável, mas ao mesmo tempo difícil e o último reino é o dos deuses (deva). Composto por vários níveis ou residências.
Na China a introdução do budismo foi feita pelo imperador han Ming-Ti. Este imperador teve um sonho no qual viu um ser voador dourado, interpretado como uma visão do Buda, e ordenou que fossem enviados emissários à Índia para que trouxessem a doutrina, mas só se espalhou definitivamente nos séculos V e VI com o apoio da dinastia Wei e Tang. Durante este período estabelecem-se na China escolas budistas de origem indiana ao enquanto se desenvolviam escolas próprias chinesas. Algumas que persistem até os dias atuais.
2.3 TAOÍSMO
O Taoísmo é uma tradição espiritual que propõe o retorno do homem a um estado de consciência e vida plena, ao Tão, definido como caminho, ou, filosoficamente, como absoluto.
Do Caminho surge aquele que está consciente e por sua vez surge o conceito de dois (Yin e Yang), produzindo finalmente a totalidade do mundo como o conhecemos, as dez mil coisas, através da harmonia das Wuxing (teoria dos cinco elementos).
O Caminho é circular enquanto passa pelos cinco elementos do Wuxing agindo sobre si mesmo através da mudança para simular um ciclo de vida e morte nas dez mil coisas do universo fenomênico.
Consiste basicamente em algumas ações: Aja de acordo com a natureza, e com sutileza em lugar de força.
A correta perspectiva será encontrada pela atividade mental da pessoa, até chegar a uma fonte mais profunda ao perceber que todas as coisas são interdependentes e constantemente redefinidas pela mudança das circunstâncias.
A oposição e combinação dos dois princípios básicos Yin e Yang do universo, é uma grande parte da filosofia básica. Masculino e feminino, luz e sombra, ativo e passivo, movimento e quietude baseado na arte do wu wei significa agir por não agir que descreve uma prática de se realizar coisas através da ação mínima. A prática de seguir a corrente em vez de ir contra ela demonstra que o sucesso é alcançado mais não por lutar e se debater contra a água, mas permanecendo quieta e deixando o trabalho nas mãos da correnteza.
O Wu Wei funciona a partir do momento em que confiamos no nosso lugar na natureza em vez da nossa racionalidade, nós podemos encontrar contentamento sem uma vida de luta constante contra forças reais e imaginárias, técnica aplicada no ativismo social, pode-se entender que simplesmente acreditando na causa, e deixando sua crença se manifestar em suas ações, está assumindo sua parte na responsabilidade pelo movimento social. Indo com a corrente, por dizer assim, com o rio.
No próximo capítulo serão abordados a mitologia chinesa e seu significado.
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MensagemAssunto: Re: Capítulos da monografia   Capítulos da monografia Icon_minitimeQua Ago 29, 2007 10:55 am

Capítulo 3, ainda precisa de modificações
3 MITOLOGIA CHINESA
Os chineses dedicam especial atenção a rememoração de fatos passados e acredita-se surgir daí a mitologia chinesa.
Um belíssimo acervo de histórias, mitos e lendas são periodicamente transmitidos de geração para geração em escritos ou simplesmente linguagem oral, dando-se uma ênfase a criação do Estado Chinês e à sua cultura, que inicia-se, segundo algumas doutrinas por volta de 1100 a.C.
Os primeiros livros, Shui Jing Zhu e Shan Hai Jing, surgiram por volta de 2100 a.C., embora tal mitologia continuasse a ser transmitida oralmente, sendo estas transmissões manifestadas teatrais, canções ou contos. Somente séculos mais tarde que passaram a ser escritas.
Os mitos envolvendo a criação dos seres humanos surgiram logo após a fundação do confucionismo e das religiões populares na literatura chinesa em versões por vezes conflitantes. Algumas versões mais comuns atribuem a Shangdi a criação e por vezes sendo considerado uma única entidade com Tian, o Céu fundido pós 700 a.C.. Outra versão afirma que a humanidade foi recriada por Nüwa com seu irmão e marido Fu Xi, adorados como os primeiros humanos, metade serpente, metade humanos.
Pan Ku também aparece na literatura como o primeiro ser consciente e criador. Ele emergiu de um ovo que foi chocado em um ovo por dezoito mil anos e rompeu-se quando Yin e Yang igualaram suas forças. Ao emergir findou-se o período do caos. Yin transformou-se em terra, Yang formou o céu e as partes do corpo de Pan Ku transformaram-se em sol, lua, montanhas...
Porém, como toda mitologia, a chinesa há um significado maior por trás de suas magníficas histórias, e para entendê-las, será preciso entender o que significa mito.

3.1 CONCEITO DE MITO
Desde pequenos somos introduzidos ao mito, sendo esta introdução ocorrida por diversas maneiras: histórias que os avós ou pais, crenças populares, televisão, livros, e entre outros meios contam. Elas são capazes de nos ensinar o que é certo e o que é errado, ditar valores morais e ensinar como viver em sociedade. Tal fato demonstra que a mitologia, muita vezes presentes na elaboração de tais contos, faz parte de cultura dos homens, sendo esta uma grande influenciadora da cultura humana.
Porém é preciso compreender quais destas histórias contadas durante a infância podem ser consideradas mito. Para Joseph Campbell, quase toda boa história é capaz de nos fascinar e ensinar algo, mas apenas aquelas que tem o poder de ditar e controlar nossas vidas, sendo estas com um forte poder sedutor sobre o homem, pode ser considerada como mito. E a mitologia teria como papel estudá-las.
Porém, muitos não compartilham da mesma opinião, sentindo-se mais confortáveis com o conceito de mitologia dado por Robert Graves:
Mitologia é o estudo de quaisquer lendas religiosas ou heróicas que sejam tão estranhas à experiência de um estudante que ele não consegue acreditar em sua veracidade. Daí o adjetivo inglês mythical significar “incrível”; e daí a omissão nas mitologias européias padrão, tais como esta, de todas as narrativas bíblicas, mesmo quando têm paralelos estreitos com mitos da Pérsia, da Babilônia, do Egito e da Grécia; e de todas as lendas hagiológicas.
Tais afirmações não podem ser menosprezadas, porém, segundo Campbell, “... nenhuma hagiologia [...] é a revelação divina da Verdade incontestável, pois todas são [...] fabulosas sínteses mentais humanas, lendas de “era uma vez”, mitos maravilhos”(WALTER Robert. World Mythology. Duncan Baird Publishers Ltd., publicado originalmente em 1993).
Deduz-se, finalmente, de acordo com Campbell, que mitos são metáforas psíquicas reveladoras de axiomas universais. Como prova de tal base, apenas abserve nos noticiários as notícias sobre guerras entre diferentes tribos, que já permanece por várias gerações.
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MensagemAssunto: Re: Capítulos da monografia   Capítulos da monografia Icon_minitimeQua Ago 29, 2007 11:43 am

1 INTRODUÇÃO
Com os altos avanços da ciência nos tempos modernos, tornou-se comum entre os povos o abandono a crenças sobre poderes que a cientistas não podem provar. Este fenômeno é conseqüência da busca do homem contemporânea pelo conhecimento científica e os rápidos avanços científicos.
Nesse cenário encontram-se homens céticos em relação aos pensamentos espirituais, dentre eles, aqueles que determinam o mito chinês, sendo que este contém o alvo da seguinte pesquisa, Jing Wei.
Esta pesquisa tem como objetivo esclarecer o significado real sobre o mito de Jing Wei, baseando-se nas idéias de mito dadas por Joseph Campbell, e relacioná-lo com a cultura atual chinesa.
Além disso, descreverá a cultura chinesa contemporânea, assunto do próximo capítulo.
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MensagemAssunto: Re: Capítulos da monografia   Capítulos da monografia Icon_minitimeQua Ago 29, 2007 11:46 am

Lembrando que tudo o que estou escrevendo aqui será mandado para o nosso e-mail. Para quem não sabe dele, leia na parte LoL ^^ do fórum
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